Descubra como a correção de GPS via satélite está revolucionando a agricultura, trazendo economia, aumento de produtividade e precisão no campo.
A tecnologia chegou no campo para ficar. A cada dia, vemos surgir novas soluções para antigos desafios que prometem aprimorar ainda mais a agricultura digital e de precisão. Em um ciclo em uma fazenda, a inovação está na colheita via satélite, no mapa de produtividade, na análise do solo, mapeamento e aplicação localizada de defensivos para pragas, invasores e doenças e muito mais.
O GPS é um grande aliado da agricultura de precisão. Ele é amplamente utilizado nas máquinas agrícolas, por exemplo, por meio de um computador de bordo que gera todas as otimizações de produtividade e redução de custos. Por isso, é necessário correções constantes, para que atue com o máximo de precisão, um desafio que tem em seu caminho interferências cíclicas da atmosfera, sob as quais não temos controle. Neste artigo, você vai saber por que a correção de sinais de GPS é tão importante e o que há de mais novo no mercado. Boa leitura!
Por que é importante?
Aprimorar o GPS é importante para corrigir os efeitos da cintilação ionosférica, um fenômeno natural de rápida modificação das ondas de rádio. Elas são iniciadas a partir das explosões solares, que liberam energia e matéria no espaço e causam irregularidades na ionosfera da Terra. Você já pode ter presenciado o resultado disso com a instabilidade do sinal de GPS do celular e do carro e, além da agricultura, a cintilação afeta também a aviação.
Imagem: Federação Nacional dos Engenheiros
Porém, é possível prever algumas intercorrências. O Space Weather Prediction Center, administrado agência governamental dos EUA National Oceanic andAtmosphericAdministration, já tem uma previsão para os próximos anos, atualizada em tempo real e que você pode acompanhar clicando aqui. Ela pode ser visualizada no gráfico abaixo:
A cintilação ocorre especialmente na primavera e no verão e costuma ser mais ativa entre o pôr do sol e o início da madrugada. No campo, quando há incidência dessas oscilações, as máquinas podem apresentar erros laterais, baixa precisão nas aplicações e leituras, movimentos em “s” gerando amassamento e até perda do sinal. Diversas iniciativas de encontrar a melhor solução para lidar com esse fenômeno. Mas existem algumas dicas que podem minimizar seus efeitos.
Dicas para aprimorar o uso do GPS
Algumas práticas que você pode adotar na sua fazenda ajudam a lidar com a oscilação do sinal do GPS. São elas:
- Sempre atualizar as versões de software dos receptores e monitores das máquinas e aparelhos que dependem do GPS para seu bom funcionamento;
- Em suas previsões, utilizar e monitorar o Indicador de Cintilação;
- Atualizar os hardwares, buscando sempre as melhores soluções e implementações de máquinas e equipamentos agrícolas;
- Planejar operações críticas fora dos horários em que a cintilação costuma ocorrer, ou seja, priorizar a operação durante o dia, evitar as noturnas e fazer paradas programadas durante a noite, quando for o caso.
- Realizar as operações em linhas alternadas quando o sinal estiver estável. Quando houver cintilação, completar a operação caso o rastro muito visível, como colheita e plantio.
Imagem: Agrointeli
Essas soluções te ajudam, mas o ideal é buscar novas tecnologias. Vamos conhecer algumas delas a seguir.
O que há de mais novo no mercado?
Até então, predominava das fazendas a correção do sinal do GPS usando as chamadas “estações RTK”. Essa opção mais antiga demandava certo investimento do produtor, pois é necessário criar uma estrutura local com receptor de GPS, rádio transmissor e antenas de rádio.
A novidade é a correção via satélite, que usa uma rede global de estações espalhadas pelo planeta Terra e que ajudam a corrigir o GPS em todas as regiões agrícolas. A inovação é da multinacional brasileira Jacto, que criou uma solução que, em uma operação em mil hectares de soja, por exemplo, permite evitar o amassamento e a sobreposição para gerar uma economia de 40%, algo em torno de R$ 166 mil.
Imagem: Booster Agro Blog
Segundo Fabio Torres, gerente de negócios da Jacto Next, área de serviços digitais da Jacto, “a sustentação que o agronegócio tem oferecido para a economia do país se deve, em grande parte, às facilidades promovidas pela aplicação da tecnologia, no que tem sido chamado de agricultura digital e agricultura de precisão. São máquinas e equipamentos cada vez mais eficientes, tornando possível o aprimoramento das tarefas produtivas agrícolas. Com correções de sinais com níveis de precisão de até 2,5 cm, durante 95% do tempo, o agricultor alcança ganhos transformadores em seu negócio em diferentes operações, como plantio, adubação e pulverização”.
Além disso, de acordo com a Embrapa, a missão GPS já foi responsável por lançar na órbita terrestre mais de 62 satélites. A inovação contínua desde a sua criação, ainda nos anos 1980, permitiu melhorar o processamento de dados, os hardwares e, consequentemente, a precisão dos resultados.
Os satélites imageadores ou de sensoriamento, por exemplo, fazem parte do dia a dia do time da Sensix, pois são capazes de captar imagens e ondas que o olho humano não consegue, especialmente o infravermelho, essencial para a agricultura de precisão. Eles também são usados para o georreferenciamento e para repetibilidade em várias safras, facilitando e aprimorando as linhas de plantio.
A ideia de levar os satélites para aprimorar as correções do GPS prova a versatilidade da tecnologia. A solução já está disponível e pode ser usada em máquinas Jacto e multimarcas com a antena GPS OTMIS. A Jacto também oferece 30 dias de teste grátis para os produtores que quiserem aprimorar o serviço de correções de sinais de GPS via satélite.
“O agricultor precisa de soluções simplificadas ao usar novas tecnologias. Desse jeito, fica mais fácil elevar o desempenho, a qualidade e a sustentabilidade do negócio. É justamente esse o objetivo da Jacto Next com constantes estudos e pesquisas”, conclui o Fabio Torres.
A Sensix pode te ajudar a otimizar seus resultados com o que há de mais novo no mercado. Fale com a gente!
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