O Brasil é o líder mundial em produção de soja. O que pouca gente sabe é que o manejo sustentável tem sido o maior aliado dos produtores, permitindo que o país seja destaque em tecnologia e inovação.
Quando o assunto é produção de soja, o Brasil figura como um protagonista de relevância histórica e econômica. Maior produtor mundial do grão, o país está na vanguarda da busca por estratégias eficazes de manejo, a fim de garantir uma produção rentável e de qualidade, sem esquecer a importante missão de preservar os recursos naturais do país.
Na safra 21/22, foram produzidas 135,409 milhões de toneladas de soja em solo brasileiro, em cerca de 38,500 milhões de hectares. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), esses números significam uma produção de 3.517 quilos por hectare. O desafio agora é superar os números da última safra e, para isso, o manejo sustentável tem se mostrado um grande aliado dos produtores.
História da produção de soja no Brasil
As primeiras referências sobre a produção de soja no Brasil datam de 1882. As cultivares, trazidas dos Estados Unidos, foram levadas para Bahia, onde tiveram baixa adaptação, graças especialmente à latitude. Em 1891, essas sementes foram levadas para o Sul do Brasil e, a partir daí, apresentaram melhor desempenho.
Mas foi somente em 1908 que os imigrantes japoneses trouxeram as primeiras cultivares próprias para consumo humano, fazendo com que, anos mais tarde, em 1914, na região de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, fosse considerada pioneira no cultivo eficaz do grão. E uma década depois, foram iniciados os primeiros plantios comerciais.
Desde então, com o auxílio de práticas de melhoramento genético e cuidado do solo, o Brasil vem conquistando cada vez mais espaço, lançando, inclusive, na década de 1970, as primeiras cultivares brasileiras. Foi também nos anos 1970 que se iniciou uma grande expansão do mercado de soja nacional, posicionando o país como estratégico na comercialização do grão, chegando à vice-liderança do países que mais produzem soja no mundo.
Mas, se durante 20 anos o Brasil ocupou o segundo lugar no ranking dos países com maior produção de soja, em 2022 a produtividade do grão em solo brasileiro ultrapassou a dos Estados Unidos, que até então liderava absoluto tanto em quantidade total quanto de rendimento de soja por hectare.
Isso fez com que nosso país se tornasse responsável por 50% de toda soja produzida no mundo, criando um cenário cada vez mais favorável para os produtores do grão.
De acordo com a Conab, a expectativa é que o Brasil mantenha a liderança na próxima safra, que deve ultrapassar o volume de 133,7 milhões de toneladas.
Manejo sustentável: o segredo do êxito Brasileiro
Uma lavoura produtiva e rentável, capaz de proporcionar soja com alto teor de nutrientes, exige cuidados e atenção especiais. Condições climáticas, a cultivare correta, insumos de primeira e técnicas de manejo adequadas são alguns fatores que devem estar no horizonte do produtor.
O solo é um recurso natural essencial na agricultura. Por isso, um manejo eficiente e que garanta a durabilidade desse tesouro da natureza deve ser parte do cotidiano no campo.
Pesquisadores brasileiros têm se destacado quando o assunto é a preocupação com o uso sustentável do solo: rotação de culturas, redução da amplitude térmica e da erosão e preservação de florestas e nascentes são apenas alguns exemplos.
De acordo com Amélio Dall’Agnol, pesquisador da Embrapa Soja, é fundamental que os produtores compreendam que sustentabilidade é muito mais que a capacidade produtiva das fazendas. Além disso, é preciso considerar que os mercados importadores da soja brasileira se mostram cada vez mais exigentes e preocupados com o uso de boas práticas socioambientais que garantam também rentabilidade e produtividade.
Uma boa notícia é que o Brasil é referência em manejo sustentável de soja. Aliadas às novas tecnologias, as estratégias de plantio têm garantido segurança aos sojicultores, que vêem na colheita os resultados do investimento em insumos, maquinário, softwares e serviços.
Entretanto, ainda é necessário que essas práticas sustentáveis cheguem a mais produtores, especialmente aqueles que desejam se destacar no mercado. Isso porque, de acordo com a Conab, entre os maiores sojicultores brasileiros estão aqueles mais preocupados com o manejo sustentável do grão.
Principais desafios do manejo sustentável
Segundo pesquisadores da Embrapa Soja, o maior desafio do manejo sustentável da soja está, principalmente, na resistência de alguns produtores em investir em novas tecnologias. Também existem limitações quanto à assistência técnica, visto que muitos produtores não sabem onde buscar informações e acessar tecnologias sustentáveis.
Ainda de acordo com os pesquisadores, é preciso que os sojicultores compreendam que práticas sustentáveis são sinônimos de alta rentabilidade e produtividade e que, portanto, é preciso que estes estejam atentos às novidades do mercado. É preciso, assim, manter um bom diálogo com a assistência técnica, investindo em tecnologia e em capacitação profissional.
Contar com um bom produto que auxilie na adoção de práticas sustentáveis é, portanto, essencial. Nesse sentido, o FieldScan se mostra como um aliado, pois é um software que ajuda o produtor a conhecer as necessidades do solo, as melhores estratégias de controle de nematóides, os principais insumos que devem ser adquiridos e muito mais.
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O FieldScan é a plataforma de agricultura de precisão mais completa do mercado e oferece dados consolidados essenciais para uma colheita com alta produtividade. Além de mapear a fertilidade do solo com exatidão, auxilia o produtor a acompanhar os dados de todos os talhões, máquinas e marcas de uma só vez. As precisões também são conectadas ao maquinário, o que facilita o dia a dia no campo, além de permitir gerar relatórios constantemente. Por último, mas não menos importante, o FieldScan pode auxiliar a reduzir os custos com herbicidas em até 80%, o que faz cair os custos de produção ao mesmo tempo em que ajuda a crescer em produtividade.
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