Conhecida como data science, a ciência de dados agrícolas está cada vez mais presente no dia a dia dos agricultores. Pois, com a forte imersão das tecnologias no campo, está sendo necessário não só adaptar a rotina, como também a contratação de profissionais que dominem a ciência de dados agrícolas.
Até porque, essa inteligência influencia o processo de tomada de decisão e deve ser priorizada diante do que os dados coletados contam. Desse modo, uma grande quantidade de dados pode ser um problema para quem não sabe lidar com eles, mas é uma grande fonte de informações para um gestor rural capacitado.
Pensando nisso, abaixo vamos te mostrar o que é a ciência de dados agrícolas, seus benefícios, como ela funciona e por que é importante investir em profissionais experts nessa área. Boa leitura!
O que é a ciência de dados agrícolas?
Conhecida no mundo da tecnologia como data science, em tradução, ciências de dados, essa prática consiste em captar dados, analisá-los e com isso tirar insights e decisões mais assertivas.
Ou seja, dados brutos são transformados em informações de valor, para realizar análises escaláveis, velozes e precisas, e assim, gerar insights para decisões mais assertivas independente do setor.
Isso quer dizer que o modelo de funcionamento da ciência de dados serve para qualquer área, assim como para o agronegócio. Pois, a partir do momento que a tecnologia é implantada, começa a extração, coleta e cruzamentos ágeis, amplos e robustos dos dados.
Desse modo, a ciência de dados agrícolas é aquela que permite a tomada de decisão baseada em uma série de dados captados pelas tecnologias no campo.
Como funciona a ciência de dados agrícolas?
Atualmente, com a gama de ferramentas tecnologias para o campo, muitos dados são gerados a todo segundo e é preciso de uma ciência voltada para a análise e automação desses dados para que eles levem resultados para os produtores.
Por exemplo, as ferramentas que realizam a coleta de dados de solo devem ser monitoradas por profissionais que entendam aqueles dados, para dar sentido a eles e gerar insights para decisões mais estratégicas e assertivas.
Pensando dessa forma, a ciência de dados agrícolas funciona assim: primeiro é feita a coleta de dados pelas tecnologias, depois, esses dados são combinados com dados de outras fontes, como satélites, estações meteorológicas e maquinários agrícolas.
Quando analisados, estes dados irão gerar informações sobre o campo que ajudam na otimização de todo o processo produtivo, desde o planejamento, passando pelo plantio e colheita, até sua comercialização.
Nesse sentido, todo o sistema da lavoura passa a ser automatizado e é necessário investir, não só em tecnologias, como também em profissionais capacitados.
Quais os benefícios do data science para o campo?
Como falamos acima, utilizar a ciência de dados nas lavouras requer investimos, que podem ser altos, porém há uma otimização de todo o processo agrícola.
Por exemplo, as informações geradas de sensores para medição de parâmetros do sistema solo-planta-atmosfera, dos sistemas de monitoramento climático, dos
maquinários agrícolas e de preços e estoques, dentre outros, chegam ao sistema
de dados e ao serem analisadas conseguem evitar custos, prever crises climáticas, melhorar a produtividade da lavoura, evitar pragas e doenças e muito mais.
Abaixo separamos mais algumas vantagens da ciência de dados agrícolas. São elas:
- Redução de desperdícios, pois os insights dos dados ajudam na aplicação de insumo;
- Ações mais assertivas referente a coleta feita pela ferramenta tecnológica após interpretação dos dados;
- Apoio em decisões a partir de dados climáticos, pois o produtor saberá o melhor momento para realizar as operações no campo tendo o clima a seu favor;
- Acesso aos dados em tempo real;
- Aumento de produtividade;
- Decisão por manejos e culturas a fim de maximizar e potencializar os recursos;
- Respaldo à colheita e armazenamento;
- Eficiência de máquinas;
- Consumo de combustível;
- Stand de plantio.
Tudo isso proporciona uma maior agilidade na tomada de decisão, e claro, melhores resultados para a lavoura.
Quais os desafios da ciência de dados para os produtores?
Assim como nas mais diversas atividades modernas, a quantidade de informações disponíveis ao produtor rural é cada vez maior com o data science. Pois, o monitoramento das atividades e as tecnologias agrícolas avançam na medida em que a interferência humana é menor.
Desse modo, o maior desafio dos produtores, principalmente do Brasil, não são os altos investimentos, mas sim a falta de profissionais capacitados para analisar os dados das ferramentas tecnológicas.
Pois, como a ciência de dados só gera insights e resultados a partir da interpretação dos mesmos, é necessário contar com uma equipe de especialistas. Muitas empresas terceirizam esses serviços, tanto por capacite quanto por valores.
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Contudo, outra opção para driblar esse problema, já que faltam profissionais no mercado mundial, é treinar a sua equipe para entender e trabalhar com os dados.
Para isso, é necessário o investimento em cursos técnicos, que ensinam como lidar com as tecnologias e com os dados.
Aqui na Sensix, nós temos o Sensix Academy. Na plataforma educacional, nós disponibilizamos cursos para produtores e sua equipe aprenderem como trabalhar com as ferramentas tecnológicas e como usar os dados a seu favor. Clique aqui e conheça nossos cursos!
Qual o futuro da ciência de dados no setor agrícola?
Promissor, essa é a palavra para o futuro do uso das tecnologias e da consolidação da ciência de dados nas lavouras. Pois, à medida que a tecnologia continua a evoluir e a coleta de dados se torna mais acessível e as possibilidades de aplicação da ciência de dados são infinitas.
Além disso, muitas dessas inovações já são conhecidas, como a Agricultura de Precisão, a integração de sistemas de informação para criação de um banco de dados gerais do agronegócio, o uso de inteligência artificial e claro, a implantação da tecnologia verde que tem como objetivo promover a sustentabilidade e responsabilidade social.
Portanto, a ciência de dados está revolucionando o agronegócio e é preciso se preparar para não ficar para trás no mercado Desse modo, produtor, invista na agricultura digital, no agronegócio 4.0 e não se esqueça de capacitar sua equipe para trabalhar com todas essas inovações.
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