As plantas daninhas são uma das principais ameaças às lavouras de soja no Brasil. Mesmo sendo agentes nocivos, elas causam grandes prejuízos ao agricultor, podendo comprometer até 80% do plantio.
Além disso, uma lavoura de soja infestada com plantas daninhas está sujeita a diferentes formas de interferência. Isso quer dizer que, as plantas daninhas disputam recursos como luz, água e nutrientes com a soja no pré-plantio e isso pode causar baixa qualidade do produto.
Inclusive, outras interferências que podem acontecer são o manejo errado, a técnica de colheita ineficaz e o herbicida usado. Isso, sem falar que as plantas daninhas podem servir de hospedeiras de pragas, doenças e nematóides.
Pensando nisso, para ajudar você, produtor, a fazer um excelente manejo de plantas daninhas no pré-plantio da soja, abaixo preparamos um conteúdo exclusivo.
Confira!
Por que deve-se evitar o uso de herbicidas no manejo de plantas daninhas no pré-plantio da soja?
Utilizar herbicidas no manejo da soja é uma das formas mais práticas de combater pragas, doenças e plantas daninhas. Porém, com o aumento da resistência das mesmas aos insumos é necessário testar outros manejos e novos produtos para proteger a lavoura.
A opção ideal são os bioinsumos que possuem ingredientes ativos que protegem a soja sem danificá-la por ser sustentável. Desse modo, a aplicação de herbicidas na pré-semeadura é sim eficiente. Pois, o uso de defensivos químicos no pré-plantio causava sérios danos de seletividade no pós-plantio.
Nos últimos anos, esses novos procedimentos passaram a compor o Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD), como o uso de biotecnologias que agem de forma eficiente e prática, pois ajudam a lavoura a se livrar das plantas daninhas e doenças antes da semeadura.
Lembrando que, o investimento nos bioinsumos não são altos devido a entrega de qualidade que eles garantem para a lavoura. Inclusive, como o produtor não irá usar vários defensivos agrícolas e em grandes quantidades, há a redução de custos devido a eficiência da biotecnologia.
Como fazer o controle de plantas daninhas no pré-plantio da soja?
Existem várias formas de manejo de plantas daninhas no pré-plantio da soja, porém, na maioria das vezes, os herbicidas (método químico) é utilizado. E, não é errado, mas como a soja é uma cultura de alto consumo de herbicidas, por sua praticidade, eficiência e rapidez na execução das plantas daninhas, é necessário seguir a risca as especificações de uso e fazer a dosagem correta para não haver efeitos indesejados na qualidade da soja.
Nesse sentido, o uso de manejos naturais são mais indicados e com o uso de ferramentas tecnológicas, o produtor consegue mais ter mais assertividade na execução e decisão.
Abaixo separamos algumas formas de controle de plantas daninhas para a soja indicados pela Embrapa, confira:
- Capina manual ou mecânica: apesar de ser cada vez menos usada, a capina mecânica é eficaz, mesmo com as dificuldades operacionais e pelo grande percentual de semeadura direta adotada no Brasil. E, a capina manual é também um método eficiente e tem um papel social importante, basta o produtor seguir com as questões legais obrigatórias na contratação da mão de obra.
- Controle cultural: é outra ferramenta que o produtor pode utilizar. Pois, o controle cultural propicia um ambiente favorável para o desenvolvimento da soja, ajudando-a com vantagem sobre as plantas daninhas. Desse modo, os herbicidas funcionam adequadamente e não é necessário uma grande quantidade de produto.
- Semeadura direta da soja: além de reduzir a infestação de capim-marmelada, de acordo com a Embrapa, pesquisas mostraram uma emergência anual de 3%, em plantio direto, enquanto que no sistema convencional foi de 9%. Com isso, o período de sobrevivência dessa espécie pode mudar de 5,2 anos para 12 anos e a da folha larga como a trapoeraba pode variar de 22 para 42 anos respectivamente. Assim, com a semeadura da soja direta a emergência é de cerca de 4 a 15 vezes menor.
Além disso, vale citar novamente o uso de bioinsumos pré-emergentes que protegem a soja desde antes da semeadura e garante um produto mais sustentável e de qualidade como explicamos acima.
Como a Agricultura de Precisão pode ajudar as lavouras de soja?
Um dos maiores benefícios de adotar a agricultura de precisão é a possibilidade de prever toda a cadeia produtiva da soja, por exemplo. E isso acontece porque, a partir dos dados e informações geradas pelas ferramentas tecnológicas, é possível conhecer melhor o campo, prever desastres naturais, doenças, pragas, plantas daninhas, diminuir o uso de agrotóxicos e também otimizar o solo para o plantio.
Ou seja, a AP garante a diminuição dos custos e o aumento da produtividade. Pois, com a implantação do processo de automação, é possível dosar a medida certa de adubos e bioinsumos, diminuir a manutenção do maquinário e evitar desperdícios e perdas.
Ou seja, usar a agricultura de precisão é a possibilidade de ter uma análise ampla do campo e saber o que, como, onde e por que plantar, quando colher, quando usar os bioinsumos e quando proteger a sua lavoura. Isso quer dizer que esse tipo de agricultura inteligente é o melhor caminho para se manter competitivo no mercado e gerar mais lucros devido a excelente qualidade do produto.
Aqui na Sensix, por exemplo, nós acreditamos que a integração de plataformas tecnológicas com o campo é a chave para chegar ao próximo nível. Por isso, uma das nossas ferramentas para agricultura de precisão é o FieldScan.
O FieldScan é uma ferramenta de tecnologia que faz capturas de imagens, captação de dados, voos, baixa precisão de GPS, acidentes, coleta de solo, recomendação ou aplicação de insumos. Ou seja, é através dele que os produtores conseguem realizar mapeamentos por meio de satélites e drones, mapas de solo, clima, variabilidade de biomassa e incidência de plantas daninhas, que serão base para a geração de prescrições para aplicações em taxa fixa ou variável, de defensivos agrícolas e fertilizantes.
Além disso, na Sensix temos também o inField, um aplicativo para dispositivos móveis que se conecta ao FieldScan, apoiando o produtor no acompanhamento mais assertivo de sua lavoura na palma da sua mão.
Isso quer dizer que, com os nossos sistemas, os produtores conseguem tomar decisões mais assertivas e rápidas de qualquer lugar do mundo. Pois, com acesso remoto ao FieldScan pelo inField, é possível acompanhar a lavoura e o manejo de plantas daninhas no pré-plantio da soja.
Portanto, se você, produtor, sofre com as plantas daninhas e faz o manejo de forma manual ou com insumos que prejudicam o pós-plantio, fale com a gente e veja uma demonstração da nossa plataforma.
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