Investimentos em AgTechs: tudo o que você precisa saber!

Fazer investimentos em agtechs pode ser uma oportunidade de ouro para aqueles que buscam diversificar sua carteira de investimentos e apoiar o setor agrícola. Atualmente, as empresas de tecnologia agrícola, estão ganhando cada vez mais atenção devido à sua importância na produção de alimentos e na eficiência dos processos agrícolas.

No Brasil, esse tipo de empresa que visa a inovação está se desenvolvendo rapidamente. Tal qual, tamanho sucesso é devido à criação de novas tecnologias para melhorar a eficiência da produção agrícola e aumentar a renda dos agricultores. Existem várias áreas de inovação nas agtechs brasileiras, incluindo inteligência artificial, biotecnologia, drones, sensoriamento, monitoramento de cultivos e automação.

Nesse sentido, o agronegócio é um dos principais motores da economia brasileira nos últimos 10 anos, responsável por cerca de 21,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Contudo, apesar dos avanços, ainda é preciso ampliar o acesso do agro brasileiro a essas inovações, tendo em vista que o setor representa somente 2% do mercado brasileiro de tecnologia da informação.

Por isso, os investimentos em agtechs destacam-se como uma das principais ações de fomento ao agronegócio. Confira tudo o que você precisa saber sobre esse assunto a seguir:

O que são agtechs?

Primeiramente, antes de saber o que é uma AgTech, é importante que você saiba que este termo surgiu nos Estados Unidos. Logo, caracteriza empresas que promovem inovações no setor do agronegócio por meio de novas tecnologias aplicadas no campo. Sendo, por exemplo:

  • Softwares e sistemas de gestão para o setor;
  • Iniciativas voltadas para a criação de alternativas energéticas;
  • Inovação para o aproveitamento de resíduos;
  • Controle ambiental;
  • Monitoramento de maquinário, animais, meteorologia, etc.;
  • Biotecnologia e sementes.

Vantagens de fazer investimentos em agtechs

Investir em agtechs brasileiras é interessante para aqueles que buscam diversificar sua carteira de investimentos e apoiar o setor agrícola do país. Primordialmente, uma das principais vantagens deste tipo de investimentos é apoiar um negócio capaz de aumentar a eficiência da produção agrícola. 

Com o uso de tecnologias avançadas, os investimentos em agtechs abrem um leque de possibilidades, por exemplo, podem ajudar os agricultores a maximizar a produção de alimentos com menos recursos, como água e fertilizantes. Além disso, auxiliam a melhorar a qualidade dos produtos agrícolas e aumentar a renda dos agricultores.

Apostar em soluções que buscam enfrentar desafios globais, como a mudança climática e a crescente demanda por alimentos também pode trazer vantagem competitiva. Assim, atender critérios de ESG, ter menos emissões de carbono e obter maior eficiência no uso de recursos são objetivos comuns das startups.

Panorama dos investimentos em agtechs em 2022

O Radar Agtech, mapeamento realizado pela Embrapa, constatou a existência de mais de 1,7 mil startups no setor agropecuário no Brasil. Igualmente, o levantamento apontou que 61,4% estão localizadas na região sudeste; 25,6% na região sul; 6,2% no centro-oeste; 5,2% na região nordeste; e 1,5% na região norte.

As startups se distinguem em 3 segmentos diferentes: antes, dentro e depois da fazenda, descrevendo 33 categorias com base no mercado de atuação e no campo tecnológico envolvido. Assim, atualmente o país possui 242 Agtech (14,2%) atuando antes da fazenda, 705 dentro da fazenda (41,4%) e 756 startups depois da fazenda (44,4%).

E o que este estudo mostra sobre os investimentos em agtechs?

Primordialmente, revelou que, apesar do cenário desafiador que a Covid-19 deixou, as agrifoodtechs mostraram resiliência e tiveram um aumento de investimentos no valor de 85% quando comparado ao ano de 2020.

Já em 2021, as startups do agronegócio brasileiro receberam cerca de US$ 1,3 bilhão em investimentos. Em ranking da AgFunder, empresa global de venture capital especializada no setor, o valor coloca o país em quinto e sexto lugar juntamente com o Reino Unido, entre os mercados que mais recebem recursos para o setor.

Os únicos países à frente desses dois países são Alemanha (US$ 3 bilhões), Índia (US$ 4 bilhões), China (US$ 7,3 bilhões) e Estados Unidos (US$ 21 bilhões).

No ano passado, os investidores de capital de risco injetaram cerca de US$ 52 bilhões no setor global de tecnologia agroalimentar em 2021, conforme a AgFunder. Dito desta forma: no ano passado, o Brasil atraiu cerca de 2,5% dos investimentos globais neste setor.

O que esperar para os próximos anos?

Você já sabe que o Brasil é reconhecido potência agropecuária mundial. Isso é motivado devido ao esforço inovador das instituições de pesquisa brasileiras, entre elas, a Embrapa.

Para manter-se crescendo, é necessário se preparar para o futuro e acolher novas ideias. Logo, estudiosos indicam que o caminho é aproveitar-se de ecossistemas de inovação, que trabalham para fortalecer a agricultura e manter o agronegócio brasileiro competitivo.

Nesse sentido, a Embrapa publicou o documento Visão 2030: o Futuro da Agricultura Brasileira, no qual se definiu novas ações estratégicas em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) para o desenvolvimento da agricultura. Sete megatendências foram identificadas para orientar a pesquisa e estratégias de inovação para a agricultura brasileira, sendo:

  • Mudanças Socioeconômicas e Espaciais na Agricultura;
  • Intensificação e Sustentabilidade dos Sistemas de Produção Agrícolas; Mudança do Clima;
  • Riscos na Agricultura;
  • Agregação de Valor nas Cadeias Produtivas Agrícolas; Protagonismo dos Consumidores;
  • Convergência Tecnológica e de Conhecimentos na Agricultura.

Além disso, separamos 5 principais tendências de mercado, você pode conferir em: AgTechs: 5 principais tendências para 2023.

Sensix: fique de olho nessa agtech com alto potencial de expansão

A Sensix é uma empresa de software que auxilia produtores e consultores a tomar melhores decisões sobre o manejo de lavouras usando análise avançada de dados e tecnologia de taxa variável. Somos pioneiros ao apresentar uma visão 360° do fluxo de informações da fazenda, agregando e gerando análises continuamente a partir de dados de satélites, drones, máquinas, solo e chuva.

Assim, impactamos de maneira muito ativa a gestão de mais de 1.8 milhão de hectares em mais de 5400 fazendas no Brasil e Mundo afora. Nossa marca já alcançou os cinco continentes e sonhamos grande!

Nossa crença é de que só é possível crescer e fazer a diferença se tivermos uma cultura forte de pessoas, e o nosso principal ativo são os sensixers, que compartilham e vivem nossos valores todos os dias.

O que Fazemos:

A plataforma FieldScan integra soluções digitais de performance de manejo de lavouras. Ao correlacionar dados de drones, satélites, amostras de solo, chuva, produtividade e maquinários, a plataforma consolida as informações de maneira padronizada, logo, influência diretamente a rentabilidade das culturas.

Portanto, atua gerando economia de insumos, maior produtividade e maior eficiência operacional. Tudo isso por meio de integrações com máquinas (Ex: John Deere), facilitando a tomada de ação, garantindo um ROI no curto prazo.

Isso só é possível graças as técnicas avançadas de machine learning e data mining, que dão a plataforma a capacidade de:

  • Entregar mapas de localização de plantas daninhas,
  • Quantificar falhas de plantio,
  • Identificar variabilidades de vigor/biomassa e fertilidade de solo para aplicação a taxa variável de fertilizantes, corretivos, nematicidas, reguladores de crescimento (algodão), indutores de resistência e herbicidas, se comunicando diretamente com o maquinário de aplicação.

O nosso principal benefício é possibilitar ao produtor e aos consultores agrícolas a redução de custos com defensivos e fertilizantes, aumento de produtividade, aumento de homogeneidade do cultivo e melhoria em eficiência operacional.

Em resumo, fazer investimentos em AgTechs como a Sensix é a certeza de apoiar soluções capazes de mudar a história do agronegócio. Leia mais em: https://sensix.ag/

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