Fertilidade do solo: O que você precisa saber

Fertilidade de solo: O que você precisa saber para alcançar altas produtividades

A Fertilidade do solo é à capacidade do solo em suprir elementos essenciais às plantas. A boa fertilidade do solo implica em suprir quantidades e proporções adequadas de nutrientes para o crescimento e produtividade das plantas.

Além de conhecer bem a cultura que será implementada, outro fator muito importante para o agricultor é conhecer bem seu tipo de solo, pois é nele que a planta irá extrair a maior parte de todos os macros e micro nutrientes que ela precisa para seu desenvolvimento ao longo da safra.

Sabendo que o primeiro passo para garantir uma boa fertilidade é conhecer o seu tipo de solo, iremos trazer neste artigo, informações que vão lhe ajudar a como classificar e descobrir qual seu tipo de solo.

Amostragem de solos

A amostragem de solos é o primeiro passo para descobrir qual seu tipo de solo. A mesma pode ser realizada de diversas maneiras e em intervalos que variam de acordo com o tipo ou o intervalo de culturas a ser implementadas. Após definir os pontos de amostragem na lavoura, deve-se realizar a coleta utilizando as ferramentas mostradas abaixo e tendo definido a profundidade as ser analisada (normalmente de 0 – 20 cm e 20 – 40 cm, dependendo do tipo de cultura a ser implementada):

Amostragem de solos
Imagem 1 – Ferramentas de amostragem de solos. (Instituto Phytus, 2014)

Depois da coleta, as amostras são enviadas para laboratórios de solos especializados e é gerada então a análise de solos:

Exemplo de análises de solos
Tabela 1 – Exemplo de análise de solos. (Ciência Rural, 2006)

Confira em nosso artigo exclusivo dicas de como realizar a coleta de maneira adequada

Classificação de solos no Brasil

Antes de entrarmos mais a fundo na parte química, é interessante também conhecer um pouco a respeito da física dos solos. Sabemos que para cada tipo de solo, haverá um manejo a necessidade de um manejo diferente. Por isso é importante para o Agricultor saber qual será o e como classificar o solo no qual ele irá conduzir sua cultura. O sistema de classificação de solos é realizado a partir da identificação de parâmetros e características físicas, químicas, morfológicos e mineralógicos que eles possuem, respectivamente divididos em:

Ordens: 13 classes

Subordens: 43 classes

Grandes grupos: 188 classes

Subgrupos: 447 classes

Devido a vasta diversidade de solos no Brasil, foi realizado pela EMBRAPA o mapeamento de cada um deles e seus respectivos locais de distribuição geográfica.

Clique aqui para baixar o mapa de distribuição geográfica de solos do Brasil e saiba qual seu tipo de solo baseado em sua região

Outros parâmetros de classificação

Cor

A cor do solo é um indicativo interessante. Através dela já é possível identificar se o mesmo apresenta teores de ferro em sua composição, que por sua vez, é caracterizado por uma coloração mais vermelha ou amarelada, lembrando que as tonalidades de cores podem variar de acordo com as variações dos teores de óxidos de ferro. Um solo húmico (mais rico em matéria orgânica), por exemplo possui uma coloração mais preto amarronzado, o que indica que há um alto teor de compostos orgânicos que já impactam diretamente na necessidade de adubação.

Textura

A textura dos solos é importante para a fertilidade dos mesmos, pois ela irá determinar fatores como o tamanho das partículas do solo específico, que por sua vez estará diretamente relacionada a aeração, infiltração de água e consequentemente a translocação de macro e micronutrientes para a planta.

Estrutura 

Diz respeito a ligação estabelecida entre as partículas do solo por outros compostos ou substancias. Para fins de fertilidade, um solo com uma boa estrutura é de suma importância para garantir uma boa superfície de fixação para planta, sistema radicular, resistência a erosões e retenção de água e nutrientes.

Consistência 

A consistência está diretamente relacionada a condição de interação do solo e da retenção de água. Em outras palavras, a consistência será o indicador da capacidade do solo em reter água, baseado em três tipos de classificações de consistências: Seca, úmida e Molhada.

Porosidade 

A porosidade do solo indica a quantidade e também o tamanho dos poros que estão presentes entre suas partículas. Tal fator é importante para fins de fertilidade pois favorece a aeração (renovação da composição do ar, tendendo a igualá-lo ao ar atmosférico).

Classificações texturais específicas

O solo é um composto trifásico, constituído por uma fração sólida, liquida e gasosa, nos quais servem, juntamente com vários outros parâmetros (textura, cor, porosidade, dentre outros) para a realização de sua classificação. Porém, para simplificarmos, há 3 tipos básicos de solo que mais chama a atenção do agricultor:

Solo Argiloso – Geralmente é um solo rico em nutrientes e matéria orgânica, apresenta uma textura mais fina, alta retenção de água e baixa permeabilidade. Proveniente em regiões centro sul, Sul e sudeste do Brasil.

Solo Arenoso – Possui consistência mais volumosa e é composto por partículas de quartzo e minerais primários, além disso apresenta alta permeabilidade e pouca capacidade de retenção de água e nutrientes, sendo mais incomum para o uso na agricultura. É mais característico na região nordeste do Brasil.

Solo Siltoso – É formado por partículas de silte, de tamanho intermediário entre o argiloso e arenoso. Além disso possui um aspecto plástico quando em contato com umidade e é proveniente em quase todo território brasileiro, uma vez que dificilmente é encontrado em seu estado puro.

Diferenças de porosidades em solos arenosos.
Imagem 2 – Diferença da porosidade entre um solo arenoso, argiloso e silte. (LEPSCH, IGO F. 2002)
Tabela de propriedades e comportamentos de texturas de solo.
Tabela 2 – Propriedades/Comportamentos de texturas do solo. (Silva, 2010)

Outros tipos de classificações texturais

Solo árido – Caracteriza – se pela baixa quantidade ou ausência de água em sua composição. É comum em regiões de temperaturas mais elevadas e baixa precipitação.

Solo Humoso – Solo muito rico em matéria orgânica e proveniente de locais próximos a lençóis freáticos. É muito rico em nutrientes pois apresenta em sua composição matéria orgânica em decomposição.

Solo Calcário – Apresenta escassez de matéria orgânica e poucos nutrientes. Faz parte da composição de regiões desérticas, o que faz com que devido a este fator ambiental, este tipo de solo se apresenta inviável para agricultura.

Determinação de classe do solo através do triangulo textural

Como dito antes, inicialmente os solos podem ser divididos em 13 classificações distintas de acordo com sua textura. Para isso, é utilizado o triangulo textural: 

Determinação de classe do solo
Imagem 3 – Triangulo de determinação de classe textural simples. (EMBRAPA, 2018)

Após determinar através da amostragem de solo, a porcentagem de argila, silte e areia, basta correlacionar sua porcentagem com os sentidos das setas internamente para determinar qual a classe pertencente do solo em questão.

Por exemplo, se possuímos uma amostragem que indica um teor de 20% de Silte, 30% de areia e 60% de argila, ao convergir internamente as setas baseando na porcentagem da composição, temos um solo de textura argilosa.

Triângulo de classificação textural
Imagem 4 – Exemplificação de Triângulo de classificação textural indicando solo com textura argilosa. (RESENDE, M. 1995)

Sistemas de preparo do solo para o plantio

Para determinar qual será ou quais serão os processos de preparo de solo mais adequados, o agricultor precisa ter em mente como isso vai impactar em qual tipo de cultura que ele vai implementar em sua lavoura, por isso é sempre importante o auxílio de um engenheiro Agrônomo ou de um Consultor para definir qual melhor estratégia adotar.

De uma maneira geral, o preparo do solo visa garantir efeitos como a descompactação para otimizar o desenvolvimento do sistema radicular, revolvimento de matéria orgânica para incorporação de restos culturais, eliminação de plantas daninhas dentre outros.   

Sistema de plantio convencional

O sistema de plantio Convencional é conhecido por ser uma técnica não conservacionista do preparo do solo exposto para o plantio, pois envolve várias operações para proporcionar uma estruturação subsuperficial para o desenvolvimento adequado da cultura.

O plantio convencional tem como principais objetivos: descompactação do solo, sendo necessária uma operação de aração ou subsolagem dependendo da profundida compactada; Nivelação do terreno e destorroamento através de gradagem, para que a planta possa se fixar e se desenvolver da melhor forma possível em seu estágio inicial. Dependendo do tipo de cultura a ser instalada, as operações tendem a se modificar.

Vantagens do plantio convencional:

  • Aumento da atividade microbiana pelo revolvimento do solo;
  • Agregação física de nutrientes para as plantas;
  • Nivelamento do solo, facilitando operações de colheita;
  • Aumento de infiltração de água e ar no solo;
  • Controle de plantas daninhas;

Desvantagens do plantio convencional:

  • O tempo e o custo de preparo do solo por maquinários aumentam proporcionalmente a quantidade de operações necessárias;
  • Pode também promover a perca de microrganismos benéficos pelo revolvimento do solo;
  • Mesmo atuando na descompactação da camada superficial do solo, algumas operações do plantio convencional acabam gerando uma segunda camada compactada mais abaixo da primeira;
  • Se muito constante, o revolvimento pode provocar perdas de fertilidade por lixiviação ou até mesmo favorecer processos de erosão em solos de declive mais acentuado;
Revolvimento de solo através de disco de arado com tração mecanizada para ajudar na fertilidade do solo.
Imagem 5: Revolvimento de solo através de disco de arado com tração mecanizada.  (EMBRAPA, 2005)

Sistema de plantio direto

Já faz algum tempo que este sistema conservacionista vem sendo aderido por boa parte dos agricultores devido aos seus benefícios. O plantio direto, como o próprio nome já diz consiste na realização do plantio diretamente na palhada, ou restos orgânicos, da cultura implementada na safra anterior, ou seja, a semente é plantada no solo não revolvido por operações de plantio convencionais como gradagem ou aração, com o uso é claro de semeadoras específicas para este propósito.

Vantagens do Plantio Direto:

  • Confere proteção contra erosão ou lixiviação;
  • Mantem a temperatura e a umidade no solo;
  • Aumenta a disponibilidade de matéria orgânica no solo;
  • Promove diminuição de Plantas daninhas;
  • Otimiza a estrutura do solo, diminuindo a compactação;
  • Aumenta a disponibilidade de P e N para planta;
  • Melhora a atividade de microrganismos no solo;
  • Aumenta a CTC (Capacidade de Troca de Catiônica);
  • Promove a rotação de culturas.

Desvantagens plantio direto:

  • Acamamento da cultura devido ao aumento de concentração de N;
  • Estimula o enraizamento superficial das plantas, prejudicando o desenvolvimento da zona pilífera e da coifa;
  • Aumento de competição por ervas daninhas e maior investimento em herbicidas mais seletivos;
  • Para realizar a maioria das operações, normalmente se necessita de maquinário específico;
  • Aumento da propagação de doenças fúngicas devido à alta retenção de umidade;
Plantio direto de Milho em restos culturais de Soja.
Imagem 6: Plantio direto de Milho em restos culturais de Soja. (EMBRAPA, 2005)

Calagem

No caso da Calagem, a mesma se faz necessária principalmente para a correção do PH e/ou da acidez do solo. Basicamente, para saber se há necessidade da realização da calagem, basta checar a análise de solos e conferir se a mesma aponta um PH inferior a 5 ou 5,5, significa que o solo já apresenta uma acidez elevada e necessita de correção através da calagem. Recomenda – se então que a calagem seja realizada em torno de 2 a 3 meses antes do plantio para que, através das chuvas, a incorporação do cálcio seja realizada com mais garantia devido a sua baixa mobilidade.

Vantagens da Calagem:

  • Corrige o PH do solo;
  • Diminui a acidez;
  • Promove o aumento da CTC (Capacidade de Troca de Catiônica);
  • Fornece Ca e Mg;
  • Reduz a toxidade de Mn e Al;
  • Amplia a ação de defensivos agrícolas;
Aplicação de calcário por meio de maquinário para ajudar na fertilidade do solo.
Imagem 7: Aplicação de calcário por meio de maquinário. (EMBRAPA, 2017)

Abaixo, citaremos algumas metodologias de cálculo de calagem, lembrando que também há varias outras formas e métodos:

  • Método 1: Elevação da porcentagem de saturação por bases

t.ha-¹ de calcário = (V2 – V1).T/PRNT

V2 = saturação por bases desejada;

V1 = saturação por bases atual (análise do solo) = [(Ca²+ + Mg²+ + K+).100] /T;

T = capacidade de troca catiônica [Ca²+ + Mg²+ + K+ + (H + Al)], em cmolc.dm-³;

PRNT = poder relativo de neutralização total do calcário a ser aplicado;

  • Método 2: Neutralização do Alumínio e disponibilização de Cálcio e Magnésio;

t.ha-¹ de calcário = Y.[Al³+ – (mt.t/100)] + [X-(Ca²+ + Mg²+)].100/PRNT

X= Necessidade de Cálcio e Magnésio da cultura;

mt = máxima saturação por alumínio da cultura;

Y = Variável da capacidade tampão de acidez do solo (determinado conforme a textura).

Tipos de calcários e indicação por solos

Calcíticos: Possuem maior concentração de carbonato de cálcio (CaCO3) e baixa concentração de carbonato de magnésio (MgCO3), geralmente inferior a 10%. É indicado para solos com baixos teores de Cálcio.

Dolomíticos: Apresentam teor de carbonato de magnésio (MgCO3) acima de 25%. Suprindo solos com deficiência tanto de teores de Cálcio quanto de magnésio.

Magnesianos: Seus teores de MgCO3 variam entre 10% a 25%, sendo mais recomendado exclusivamente para solos com deficiência em teores de Magnésio.

Quer saber mais a respeito dos benefícios, aplicações, classificações e cálculo da calagem? Preparamos um artigo exclusivo, clique aqui e confira

Gessagem

O Gesso atua como um condicionador do solo, sendo um complemento da calagem e promovendo um melhor desempenho das propriedades físico-químicas do solo e da atividade de microrganismos. Para saber se é necessária a realização de gessagem, inicialmente deve realizar uma análise de solo, mais especificamente se os índices de Cálcio e Saturação por bases estiverem inferiores a parâmetros considerados normais. Teores de Alumino muito elevados também são um indicativo.

Média aproximada de distribuição dos sistemas radiculares das plantas com e adição de gesso agrícola.
Imagem 8: Média aproximada de distribuição dos sistemas radiculares das plantas com e adição de gesso agrícola. (EMBRAPA, 2015)

Vantagens da Gessagem:

  • Otimiza a atividade microbiana do solo;
  • Atua em camadas mais profundas;
  • Otimiza desenvolvimento de sistema radicular;
  • Fornece cálcio e enxofre;
  • Redução do alumínio solúvel;

Como fazer cálculo da gessagem:

Assim como a Calagem, há várias metodologias para se calcular a gessagem. Citaremos abaixo alguns deles:

  • Método 1 – Saturação por bases (V%) e CTC nas camadas subsuperficiais, onde: NG = [(V2-V1) x CTC] / 500. Esse método é embasado em estudos realizados por Vitti et al. (2008);

NG = [(V2-V1) x CTC] / 500

  • Método 2 – Saturação por bases atual (V%) e com capacidade de troca catiônica (T) associando os valores a tabela abaixo, se acordo com sua análise de solos:
Quantidade aproximada de gesso a ser aplicada, de acordo com a saturação por bases (V%) e capacidade de troca catiônica (T).
Tabela 3 – Quantidade aproximada de gesso a ser aplicada, de acordo com a saturação por bases (V%) e capacidade de troca catiônica (T). (Demattê, 1986)
  • Método 3 – Através da textura do solo (Souza e Lobato, 2004).

Neste método, você precisará do percentual de argila em sua análise solo:

Culturas anuais: NG = 50 x (%) argila; Culturas perenes: NG = 75 x (%) argila

Aplicação de gesso para melhorar a fertilidade do solo
Imagem 9: Aplicação de gesso (CaSO4 – sulfato de cálcio) através de maquinário em cana-de-açúcar. (CPT, 2011)

Recomendação macro e micro nutrientes

Como dito anteriormente, após o primeiro passo que é a realização da amostragem de solo para geração da análise pelos laboratórios, o agricultor saberá então quais são os teores de macros e micro nutrientes, além é claro de outras informações importantes, como do tamanho das partículas (argila, silte e areia); saturação por alumínio (m%); saturação por bases (V%); CTC; acidez do solo (pH); teores nutricionais (matéria orgânica, cálcio, magnésio, potássio, fósforo e alumínio) e relação Cálcio/Magnésio.

Macronutrientes Primários: Nitrogênio N, Fósforo P, Potássio K.

Macronutrientes Secundários: Enxofre S, Cálcio Ca, Magnésio Mg.

Micronutrientes: Boro B, Cloro Cl, Cobalto Co, Cobre Cu, Ferro Fe, Manganês Mn, Molibdênio Mo e Zinco Zn.

Em seguida, para realizar o cálculo da recomendação de adubação, é preciso se basear nas tabelas dos valores e teores específicos de cada Estado e cultura. Estas tabelas podem ser disponibilizadas de diversas fontes, principalmente em pesquisas e informativos de artigos técnicos desenvolvidos para este propósito específico. Em outras palavras, estas tabelas vão informar ao agricultor os teores (considerados muito baixo, baixo, médio, alto ou muito alto) para cada faixa de nutrientes disponibilizados no solo.

Teores de potássio e de fósforo em solos por tipos de culturas.
Tabela 4 – Teores de potássio e de fósforo em solos por tipos de culturas. (Raij et al, 1996)

Depois, basta utilizar outra tabela de referencia de teores de nutrientes para realizar o cálculo da produtividade esperada e consequentemente da quantidade que deverá ser disponibilizada de cada macro ou micronutriente para a planta. Lembramos que há algumas variáveis importantes, como formulações de nutrientes, parcelamento ou divisões de aplicação no momento do plantio e cobertura, aplicação a lanço ou fertirrigação, basicamente tudo vai depender do tipo de cultura e dos teores de nutrientes disponíveis no solo. A suplementação de nutrientes via aplicação de fertilizantes foliares, por maquinários de pulverização também é uma opção durante o desenvolvimento da cultura.

Recomendação de P e K de adubação para soja.
Tabela 5 – Recomendação de P e K de adubação para soja. (Curitiba Sbcs, 2017)

Tão importante quanto saber os teores adequados dos macros e micronutrientes para determinado tipo de cultura, também é necessário estar ciente de como estes estarão disponíveis e móveis no solo.

Condições que favorecem deficiência de micronutrientes.
Tabela 6 – Condições que favorecem deficiência de micronutrientes. (AGROCAMPO, 2016)

Uma vez ciente dos teores que estão em falta no solo (baseado nos parâmetros que o agricultor ou consultor considere baixos ou elevados) está na hora de realizar a correção. Para isso, como mostrado na tabela abaixo, os nutrientes apresentam mobilidades variadas no solo, o que é importante saber uma vez que ao disponibiliza-los através de aplicações mecanizadas ou ferti-irrigação, o solo também precisa estar adequado para garantir que os mesmos cheguem até as plantas.

Mobilidade de Macros e Micronutrientes em solo.
Tabela 7 – Mobilidade de Macros e Micronutrientes em solo. (Malavolta, 1989)

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Fundador e Diretor Executivo da Sensix. Engenheiro Mecatrônico de formação e com vasta experiência no mercado de agricultura digital. Apaixonado por agricultura, drones e em fazer a diferença no mundo usando tecnologia.

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