Dia Nacional do Café e do Milho: a importância de dois grãos que representam tão bem o Brasil

Em se tratando de datas comemorativas, o calendário de maio é um dos mais ocupados: começamos o mês com o Dia do Trabalhador (1º de maio), seguimos com o Dia das Mães, no segundo domingo (neste ano, dia 12) e terminamos com Corpus Christi no dia 30.

Mas você sabia que há uma data importante e que costuma passar despercebida pela maioria das pessoas? É o Dia Nacional do Café e do Milho, comemorado em 24 de maio. Instituído em 2005 como Dia Nacional do Café, a celebração ao milho entrou na conta dez anos depois – tudo com o intuito de valorizar a produção agrícola brasileira e incentivar nosso mercado interno.

E é disso que falamos hoje aqui no Sensix Blog! Preparamos este artigo para ajudar você a entender mais sobre a importância desses dois grãos que tanto movimentam a nossa economia e, de quebra, descobrir um pouco sobre tendências e tecnologias agrônomas. Boa leitura!

Produção de café: um grão atrelado à história do Brasil

A história da produção de café no Brasil está atrelada ao desenvolvimento do país de modo geral. Trazido às nossas terras pela primeira vez no século XVIII, o café alcançou uma posição de protagonismo por se adaptar facilmente ao clima e ao solo daqui – sobretudo no Sudeste, como no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Mas uma história fascinante dessas merece ser explorada um pouco mais a fundo! Foi por isso que montamos esta breve linha do tempo sobre a chegada do café e a expansão da sua produção em território brasileiro:

Em pouco mais de dois séculos, o café foi de semente estrangeira ao nosso principal produto de exportação

Não é porque o café enfrentou algumas crises no século XX que deixou de ser importante. Pelo contrário: com o passar dos anos, essa importância para a economia brasileira seria apenas fortalecida– a ponto de colocar o Brasil no topo do ranking de maiores produtores e exportadores do grão no mundo, com cerca de 38% dessa produção global saindo das nossas terras (mais especificamente, de um total aproximado de 1,9 milhão de hectares).

Para você ter ideia, a expectativa para a safra 2023/2024 é que sejam produzidas 66,3 milhões de sacas de café no Brasil. Trata-se de um número bastante expressivo, mas que só é possível graças a estratégias e tecnologias específicas. Continue a leitura para conhecer mais desses recursos (depois de falarmos um pouco do milho, claro)!

Dos primeiros cafezais no Pará à mesa dos brasileiros, o café é um dos nossos maiores patrimônios. Imagem: Reprodução/Imagem de pch.vector no Freepik

Produção de milho: dos povos nativos ao Brasil de hoje

O milho também tem uma longa história no Brasil, inclusive marcando presença aqui antes mesmo do café – como você pode conferir na lista de curiosidades a seguir:

O milho é um dos grãos mais antigos cultivados não só no Brasil, mas em toda a América

Apesar de o posto de maior produtor não ser nosso, e sim dos Estados Unidos, ainda somos responsáveis pelo abastecimento de boa parte do mundo. Em 2023, por exemplo, exportamos 55 milhões de toneladas de milho. Esse número deve diminuir neste ano, com a estimativa de uma queda de 20% causada por fatores como a queda na safra, mas o milho ainda contribui fortemente com a nossa economia.

Falando no assunto, a previsão da safra 2023/2024 é que produzamos cerca de 110 milhões de toneladas. Isso dá uma dimensão da grandeza da produção, mesmo em cenário de queda.

O grão também é presença constante nas mesas dos brasileiros. Imagem: Reprodução/Imagem de wirestock no Freepik

Tecnologias e tendências ao nosso dispor

Num contexto de crescente escassez de recursos naturais, como sempre trazemos aqui ao blog, produções tão expressivas quanto as de café e milho passam a demandar estratégias e tecnologias sustentáveis de verdade.

Felizmente, nos últimos anos temos visto um investimento cada vez maior nesses recursos. Separamos seis exemplos (que nossos leitores mais assíduos com certeza já conhecem), sendo três tecnologias e três tendências:

Tecnologias

  1. Monitoramento remoto de lavouras: drones, satélites e sensores são palavras-chave quando falamos de monitoramento de lavouras. Com essas e outras tecnologias, ficou muito mais fácil acompanhar todo o processo de cultivo. Os produtores podem, entre outras coisas, observar as condições de suas plantações, detectar possíveis pragas e doenças e até fazer estimativas de produtividade.
  1.  Sistemas de irrigação automatizados: mesmo com a disponibilidade de recursos hídricos em queda, acertar na irrigação continua sendo um desafio. Enquanto há produtores que pecam pela falta de água, há aqueles que pecam pelo excesso. Adotar sistemas automatizados em cafezais, milharais e tantas outras lavouras é uma mão na roda, já que eles são acionados quando se detecta um baixo nível de umidade no solo.
  1. Maquinário agrícola inteligente e autônomo: entre ceifeiras, colheitadeiras e veículos de transporte, a utilização de equipamentos agrícolas mecanizados traz uma série de vantagens, muitas relacionadas à atividade humana – que passa a ser menos custosa, por exemplo.

Tendências

  1. Avanço do ESG no agronegócio: o conceito de governança ambiental, social e corporativa (ESG, na sigla em inglês) está ligado à crescente preocupação com a adoção de práticas que sejam verdadeiramente sustentáveis e éticas no meio agrícola. Mais do que isso, ele torna os produtos mais competitivos no mercado, uma vez que os consumidores estão cada vez mais preocupados com o meio ambiente.
  1. Evolução das próprias lavouras: aliando-se às tecnologias que listamos acima, as lavouras tendem a ficar cada vez mais automatizadas – quase independentes da intervenção humana –, o que reduz problemas como desperdício e perda de produtividade. Não há dúvidas de que o futuro está na agricultura digital e na inteligência artificial.
  1. Digitalização do processo de aquisição de insumos: atualmente, é possível adquirir insumos de forma mais eficaz e segura através de plataformas de e-commerce, programas de gestão agrícola, tecnologias que permitem a rastreabilidade dos produtos e afins. Desse modo, toda a cadeia de produção fica mais estável (e até mais barata).

Como o assunto são tecnologias e tendências do agro que poderiam beneficiar a produção de café e milho, vamos aproveitar a oportunidade para falar do papel que a Sensix tem exercido nessa mudança de paradigma: o FieldScan!

FieldScan: uma ferramenta da Sensix para revolucionar a agricultura

Desenvolvido pela Sensix, o FieldScan é uma ferramenta bastante promissora para o setor agrícola – inclusive na produção de café e milho. Com ele, produtores são capazes de:

– Monitorar a lavoura através de imagens de satélite, acompanhando o vigor e a biomassa da cultura durante todo o ciclo de produção, bem como possíveis ataques de pragas e doenças.

– Aplicar defensivos agrícolas a partir de recomendações feitas após a análise de imagens coletadas por drones, automatizando todo o processo.

– Controlar a presença de plantas infestantes no solo após a determinação do nível crítico para intervenção.

– Visualizar dados brutos de colhedoras de forma mais clara e objetiva, tudo em integração com plataformas populares no mercado.

O FieldScan é uma plataforma completa e intuitiva para produtores. Imagem: Reprodução/Sensix

O FieldScan é prova do compromisso que a Sensix tem com a sociedade para inovar em um setor que pede transformações constantes. É a forma que encontramos de fazer a nossa parte e, de quebra, garantir que ainda tenhamos muito mais motivos para comemorar o Dia Nacional do Café e do Milho!

Você pode acessar ou criar a sua conta do FieldScan aqui.

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