Agronegócio em crescimento: Setor alcança recorde de empregos histórico

Que o agronegócio brasileiro é responsável por uma boa parte do PIB do nosso país, não é novidade, e frequentemente falamos sobre isso aqui no Blog Sensix. Uma série de recordes têm sido alcançados pelo setor neste ano, desde números surpreendentes na colheita de milho até exportações gigantescas no primeiro trimestre do ano.  

E em nosso artigo de hoje, iremos falar sobre mais um marco alcançado para o nosso país: os Agrosserviços cresceram no 2º trimestre de 2024, e alcançando um recorde do número de pessoas empregadas no setor. 

Confira abaixo mais detalhes. Boa leitura! 

RECORDE PARA O AGRONEGÓCIO 

O agronegócio brasileiro registrou 28,6 milhões de empregos no segundo trimestre de 2024, marcando um crescimento de 2,3% (aproximadamente 643 mil novas contratações) em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são de uma pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), e representam um novo recorde desde o início da série histórica em 2012. A participação do agronegócio no total de ocupações do país manteve-se em 26,5% entre abril e junho de 2024.

Os pesquisadores apontam que o aumento no número de trabalhadores no setor é impulsionado principalmente pelo crescimento de 8,3% (cerca de 815 mil pessoas) nos agrosserviços e de 4% (aproximadamente 179 mil pessoas) nas agroindústrias. 

Legenda: A expansão das atividades agroindustriais está gerando uma maior demanda por serviços, refletindo a complexidade crescente das operações industriais

O perfil dos trabalhadores no agronegócio também está em transformação. O aumento na ocupação no segundo trimestre de 2024 foi impulsionado tanto por empregados com carteira assinada quanto por trabalhadores sem vínculo formal. Além disso, observa-se um aumento na participação feminina no setor e um crescimento do nível educacional dos trabalhadores, com maior presença de profissionais com ensino médio e superior.

A análise da série histórica revela uma substituição gradual de trabalhadores autônomos e auxiliares familiares por empregados formalmente contratados. Essa evolução sinaliza uma mudança significativa no perfil ocupacional do agronegócio brasileiro.

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