Numa realidade em que o planeta sofre cada vez mais em decorrência da ação indevida do homem, com queimadas, enchentes, aumentos inéditos e praticamente irreparáveis em temperatura sendo motivos constantes de preocupação, precisamos ficar ainda mais atentos à pauta ambiental. Isso não é novidade. Também não é novidade que, dentre todos os setores que fazem a economia mundial girar, o agronegócio é um dos que mais têm interesse nessa pauta – afinal, aliar a necessidade de produção de insumos à conservação dos nossos recursos é essencial. É aqui que entra a agricultura regenerativa, nosso foco hoje aqui no Blog Sensix, que vem ganhando popularidade como uma alternativa promissora para restaurar os ecossistemas do planeta por meio da inovação e da tradição. Continue a leitura para entender mais sobre a prática e os benefícios que ela oferece!
Entendendo a agricultura regenerativa em poucas palavras
Se fôssemos escolher uma palavra-chave para definir a agricultura regenerativa, seria harmonia. Isso porque, como dissemos agora há pouco, ela prega a união entre inovação e tradição. Seu principal objetivo é implementar práticas voltadas para a saúde, preservação e recuperação do solo, o que se reflete na conservação dos organismos que vivem nele e são essenciais para o desenvolvimento de plantas em lavouras.
No geral, trata-se de uma abordagem que combina métodos convencionais sustentáveis com técnicas de cultivo e manutenção modernas, gerando um sistema integrativo e que gera um aumento sustentável da produtividade no campo. Sendo assim, a agricultura regenerativa tem uma relação próxima com uma série de outras práticas que costumamos trazer aqui no blog – a exemplo da agricultura digital.
A agricultura digital é uma das várias formas de praticar a agricultura regenerativa. Imagem: Reprodução/Imagem do Freepik.
Práticas simples e milenares podem ser regenerativas
Ainda seguindo a ideia da harmonia entre o novo e o tradicional, a agricultura regenerativa pode ser colocada em prática por meio de técnicas que são simples e acessíveis para pequenos, médios e grandes produtores brasileiros.
Estamos falando do plantio direto sobre camadas de palha, do cultivo de plantas de cobertura na entressafra – o que promove a sobrevivência das raízes que servem de alimento para os organismos presentes no solo –, da rotação de culturas, da adubação verde e, claro, da aplicação de bioinsumos que levam à ciclagem de nitrogênio e outros nutrientes.
Nossa lista não inclui todas as técnicas disponíveis para a agricultura regenerativa, e sim traz alguns dos principais exemplos à disposição dos produtores nas lavouras do Brasil. Com essas técnicas, fica muito mais fácil promover um ciclo produtivo que enriquece e preserva o solo, otimiza a circulação e retenção de água e abre mais espaço para adaptações no plantio.
E não podemos deixar de fora as tecnologias que estão a serviço de uma agricultura mais responsável – como o FieldScan, plataforma que desenvolvemos na Sensix para integrar todo o monitoramento das lavouras e facilitar a tomada de decisões.
O papel da agricultura regenerativa na descarbonização do planeta
O grande potencial da agricultura regenerativa tem a ver com a chamada economia verde, modelo econômico que une (ou melhor, harmoniza) a preservação do meio ambiente e o crescimento financeiro.
Isso acontece porque ela envolve técnicas muito eficazes no sequestro de carbono no solo, aumentando sua retenção e limitando sua liberação na atmosfera. Aqui, voltamos à ideia de ciclo: a agricultura regenerativa aumenta a presença de matéria orgânica no substrato, que passa a ser uma espécie de reservatório de CO2 e, assim, reduz o efeito estufa.
Com a agricultura regenerativa, o solo passa a sequestrar mais carbono, reduzindo aos poucos a presença de CO2 na atmosfera. Imagem: Reprodução/Imagem de rawpixel.com no Freepik.
Outra contribuição da agricultura regenerativa para a descarbonização é a menor aplicação de insumos químicos que liberam gases nocivos (fertilizantes, pesticidas e afins). No modelo sustentável, há um incentivo à utilização de bioinsumos, produzidos a partir de matéria orgânica.
Aliás, o Brasil é uma grande potência no quesito bioinsumos. Só em 2023, por exemplo, 90 dos 365 agrotóxicos registrados junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária eram produtos considerados de baixo impacto. Isso evidencia a preocupação crescente com práticas mais sustentáveis no nosso agronegócio!
A Sensix também tem foco na sustentabilidade
Agora que você sabe um pouco mais sobre a agricultura regenerativa, reforçamos o convite para conhecer as soluções que a Sensix desenvolve em prol de práticas mais sustentáveis. A principal delas é o FieldScan, que oferece recursos que tornam todo o plantio, a manutenção e o cultivo mais simples, precisos e – por que não? – regenerativos. É assim que contribuímos com o planeta!
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