A geada registrada durante a terceira semana de julho na região de Alta Mogiana atingiu em cheio os produtores de café. Em menos de 7 horas a temperatura caiu de 11ºC para -0,3ºC causando um prejuízo avaliado em R$ 1,2 milhões para os cafeicultores. O produtor José Henrique Mendonça afirma que perdeu mais que a metade da sua plantação. “Nosso prejuízo está próximo de 60%. Apesar de passar alguns momentos difíceis nos últimos anos com a escassez hidríca, recuperamos, mas voltamos à estaca zero”. (Fonte: G1)
Para conhecer de perto e dimensionar os danos causados por esse fenômeno nos cafezais, fomos à cidade de Ibiraci – MG visitar a fazenda de um parceiro da Sensix. A fazenda foi atingida pela geada e teve alguns danos consideráveis. Utilizando o VANT SX2 da Sensix e uma câmera BGNir para captação de dados no Infravermelho Próximo, fomos capazes de mapear a lavoura e identificar áreas afetadas pela geada.
Em uma das áreas em que se espera alta produtividade para a safra do ano que vem, identificamos um dano considerável em 1.74 hectares em talhões da parte mais baixa da lavoura, gerando um prejuízo que afetará a colheita diretamente.
Em áreas recém-plantadas (mudas de café), temos uma situação ainda mais grave, visto que a planta ainda não está desenvolvida o suficiente para suportar esse tipo de intempérie. Muitas mudas deverão ser replantadas e uma contagem e classificação dessas mudas feitas por algoritmos de processamento digital de imagens pode ajudar a dimensionar o custo para reformar a área.
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